O Nome correcto da nossa Paróquia é “São Pedro em Alcântara”, muitas vezes erradamente designado por Paróquia de São Pedro de Alcântara.
São Pedro de Alcântara era um frade Franciscano, de origem Espanhola, que viveu entre 1499 e 1562, pertenceu á ordem religiosa dos Capuchinhos da Arrábida.
A Paróquia de São Pedro situava-se no bairro de Alfama até ao Terramoto de 1755, tendo a sua igreja ficado completamente destruída. Através da reorganização das paróquias efectuada em 1770.(1) No dia 11 de Fevereiro de 1770 veio para a Ermida do Senhor Jesus da Caridade, no sítio do Calvário em Alcântara (actual esquadra da Policia) ao cuidado a Irmandade do Santíssimo Sacramento (2).
São Pedro de Alcântara era um frade Franciscano, de origem Espanhola, que viveu entre 1499 e 1562, pertenceu á ordem religiosa dos Capuchinhos da Arrábida.
A Paróquia de São Pedro situava-se no bairro de Alfama até ao Terramoto de 1755, tendo a sua igreja ficado completamente destruída. Através da reorganização das paróquias efectuada em 1770.(1) No dia 11 de Fevereiro de 1770 veio para a Ermida do Senhor Jesus da Caridade, no sítio do Calvário em Alcântara (actual esquadra da Policia) ao cuidado a Irmandade do Santíssimo Sacramento (2).
Em 12 de Abril de 1780, D. Maria I doa um terreno para a construção da Igreja Paroquial de Alcântara, o despacho para a sua posse é datado de 2 de Maio do mesmo ano no Paço de Alcântara, Palácio do Calvário.
Tinha como Confrontações pela frente parte do norte com a rua pública, que vai de Alcântara para a freguesia de nossa Senhora da Ajuda (actual Calçada da Tapada) e por este lado tem de comprido duzentos e oitenta palmos, e pelo poente e sul com a dita e Real Quinta de Sua Majestade, e por este lado tem de comprido quatrocentos e oito palmos, e pelo nascente com casas de Francisco da Cruz e do Beneficiado João Alberto, e de D. Margarida Úrsula Vanzeller, e de Frei Pedro, Religioso do Convento de S. Jeronymo, e de António Teixeira Pequeno, e de Pedro da Costa Maya, e outros do dito Francisco da Cruz, e por este lado tem de comprido quatrocentos e quarenta palmos. (3)
Tinha como Confrontações pela frente parte do norte com a rua pública, que vai de Alcântara para a freguesia de nossa Senhora da Ajuda (actual Calçada da Tapada) e por este lado tem de comprido duzentos e oitenta palmos, e pelo poente e sul com a dita e Real Quinta de Sua Majestade, e por este lado tem de comprido quatrocentos e oito palmos, e pelo nascente com casas de Francisco da Cruz e do Beneficiado João Alberto, e de D. Margarida Úrsula Vanzeller, e de Frei Pedro, Religioso do Convento de S. Jeronymo, e de António Teixeira Pequeno, e de Pedro da Costa Maya, e outros do dito Francisco da Cruz, e por este lado tem de comprido quatrocentos e quarenta palmos. (3)
Em 1786 a Capela Mor já estava edificada, a Igreja ficou concluída em Agosto de 1788, tomou conta das Chaves o Prior Luís António Caiado. A Torre, ficou por construir, acabando por ser edificada em 1815. O adro da Igreja foi fechado com gradeamento de ferro em 1845
Com a implantação da República e a subsequente perseguição á Igreja Católica a nossa paróquia não teve destino diferente das outras, todos os objectos de culto foram profanados incluindo a própria fachada da Igreja. A 14 de Maio de 1911 foram os objetos de culto leiloados. Acabando por ser fechada ao culto em 1915. As chaves da Igreja foram reclamadas a 10 de Junho pelo Rev. João Nunes Monteiro e a 18 de Junho pelo próprio Pároco José Pinheiro Marques, tendo-lhes sido negado.
A Igreja só voltou a ser reaberta em 1918. O Culto durante esse período passou para a Igreja das Flamengas, sendo na altura considerada exígua para tantos fiéis.(4)
Na década de sessenta do século passado com a construção da ponte sobre o Tejo, a envolvente da Igreja sofreu profundas alterações. No tecido urbano foram rasgados os acessos á ponte, demolidos edifícios e alteradas ruas, acabando o edifício da Igreja por ficar mais desafogado, voltando às origens.
A Igreja só voltou a ser reaberta em 1918. O Culto durante esse período passou para a Igreja das Flamengas, sendo na altura considerada exígua para tantos fiéis.(4)
Na década de sessenta do século passado com a construção da ponte sobre o Tejo, a envolvente da Igreja sofreu profundas alterações. No tecido urbano foram rasgados os acessos á ponte, demolidos edifícios e alteradas ruas, acabando o edifício da Igreja por ficar mais desafogado, voltando às origens.
Na primeira década deste século foram demolidos os anexos e construído o Centro Paroquial; edifício moderno, que alberga, duas capelas funerárias, secretariado paroquial, salas para a catequese e formação.
L&CR
Lisboa, 2016 Setembro
Bibliografia
(1) Francisco Santana - Lisboa na 2ª metade do Séc XVIII - Câmara Municipal de Lisboa
(2) Mário de Sampayo Ribeiro - A calçada da Ajuda, - Lisboa 1940
(3) (4) João Paulo Freire - Alcântara Apontamentos para uma Monografia - Editora Coimbra 1929
Lisboa, 2016 Setembro
Bibliografia
(1) Francisco Santana - Lisboa na 2ª metade do Séc XVIII - Câmara Municipal de Lisboa
(2) Mário de Sampayo Ribeiro - A calçada da Ajuda, - Lisboa 1940
(3) (4) João Paulo Freire - Alcântara Apontamentos para uma Monografia - Editora Coimbra 1929